sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Doutor Soares Lopes

Neste final de ano, neste Natal procurei um fato para finalizar o ano com chave de ouro, como se costuma dizer. Lembrei-me de um fato que deve ter acontecido no inicio dos anos quarenta. Em uma cidade, cortada ao meio por um rio, vivia um pescador, de nome Manoel que á noite, depois de encerrado o serviço do transporte público, conduzia em seu barco, único meio de transporte,naquele horário, passageiros para o outro lado do rio. Naquela noite Manoel estava nervoso. Saíra muito cedo de casa, e ganhara no dia poucos trocados. No horizonte o tempo indicava temporal para mais tarde. Isto quer dizer falta de passageiros. Do meio da bruma surgiu uma pessoa que ele reconheceu como um médico da cidade, solicitando uma viagem. Porém um contratempo. O doutor alegando a estar com pressa, ele ia atender uma parturiente com risco de vida, no outro lado do rio, e esqueceu sua carteira com dinheiro, em casa. Manoel negou a viagem. Afinal trabalhava para cuidar de sua família, e o doutor era reconhecidamente uma pessoa de posses. Manoel tornou-se irredutível. Não iria fazer esta viagem. Em meio às explicações surgiu outro passageiro que também iria atravessar o rio, e prontificou-se a pagar, e pagou a passagem do doutor.Ao amanhecer, cansado e com sono Manoel, estava retornando para o lar, e na rua de sua casa encontrou o doutor que ia passando em direção ao porto. Ali vai um caloteiro – este não me pega, pensou. Ao chegar a casa Manoel encontrou no portão a parteira do bairro, feliz, que lhe informou que o seu filho havia nascido. Contou também, que ele esteve á beira da morte, mas um anjo da guarda havia estado ali, e o salvara. Ele acabou de sair. V. não o viu passar por você?Existem fatos que o povo conta que na maioria das vezes, é historia ou ficção. Esse médico, também foi certa vez chamado a minha casa, urgente para atender a minha mãe. A ele devo a minha vida, porque foi ele, com fórceps, conseguiu o meu nascimento, quando já não era mais possível.Aos médicos, anjos da guarda, que por este pais afora, cumprem tão dignamente sua missão. Muito obrigado,Doutor, Feliz Natal, Feliz Ano Novo.
***NB - O Dr. Soares Lopes foi um médico negro, humanitário, que atendia a todos, pudessem ou não pagar, a qualquer hora, dia ou noite. Foi muito querido em sua cidade Ilhéus (Ba)

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Voce sabia que...

* Em 2008, até 15 de dezembro, foram realizados no Estado de SP, 72 transplantes de coração, 117 de pâncreas, 752 de rim, 400 de fígado e 45 de pulmão?
**Transplantes de órgãos por ano (Estado de S. Paulo) (2008 até 15 de dezembro) 1.386

(Secretaria da Saúde SP)

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Emoção de quem doa um Rim

“Então eu disse pra ele que iria doar o meu rim pra ele. Ele riu, mas eu não estava brincando (…). Fui bem tranqüilo para a cirurgia, faria tudo de novo e, se precisar, doarei outro órgão na boa”.
Desta forma bem singela, Lyra conta como foi sua decisão de salvar uma vida ao doar um rim para Davi, seu colega de turma no Curso de Comando e Estado Maior que estão fazendo no Rio de Janeiro.
O tenente-coronel da Aeronáutica Geraldo Corrêa de Lyra Júnior, 44 anos, nasceu em Curitiba (sua família toda é de Blumenau), é casado e tem dois filhos. Foi ajudante de ordens e depois piloto do avião presidencial no governo do presidente Lula.
Quem contou sua história foi Clara Ant, fiel escudeira e guardiã das audiências do presidente Lula.
Após várias consultas e exames, na terça-feira desta semana me perguntaram se eu poderia operar na quarta. Eu disse que sim. Me internei no Hospital Sírio Libanês às 15 horas e a cirurgia começou às 18. Voltei para o quarto às 02:40h.
Foi tudo muito bem, estou com ótima recuperação. O Davi ainda está no hospital,

Por: Ricardo Kotscho
Ricardo Kotscho
Paulista, paulistano e são-paulino, Ricardo Kotscho, 60, é repórter do iG e da revista "Brasileiros".

Parabens !


Baiano ganha principal prêmio de saúde das Américas
SALVADOR - O médico, pesquisador e professor do Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Maurício Barreto, conquistou o Prêmio Fred L. Soper - o mais importante reconhecimento da Fundação Pan-Americana de Saúde e Educação e da Organização Pan-Americana da Saúde -, com um estudo que analisa a redução de doenças diarréicas em crianças com o incremento do saneamento básico.A pesquisa, realizada entre 1997 e 2004, em Salvador, teve os resultados publicados no ano passado, na revista médica britânica The Lancet.

TIAGO DÉCIMO - Agencia Estado
Fonte: Estadão.com.br

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Ó paí, ó......

Por Paulo Pavesi* (htpp://ppavesi.blogspot.com)
Há muitos anos venho armazenando informações sobre tráfico de órgãos. Estas informações estão espalhadas em reportagens, vídeos, imagens, áudios e depoimentos. Agora, resolvi juntá-las e editá-las e mostrar a todos a realidade sobre os transplantes de órgãos. Hoje ser doador é politicamente correto. Muitos falam que são doadores sem ter noção do que isso significa. Ser doador é pop! Todos falam que querem salvar pessoas que precisam, e esquecem que, com isso, colocam a própria vida em risco. Ninguém faz idéia de que milhares de pessoas estão sendo empurradas para a fila de transplantes, quando muitas vezes um tratamento simples impediria esta situação: medicina preventiva. Médicos e governo não querem resolver um problema que gera um lucro de milhões de reais todos os anos, sem contar o lucro do mercado paralelo que não é pequeno. Um médico que salva um paciente da fila de transplantes pode levar até 150 mil reais com uma só cirurgia. Um médico que salva um paciente com câncer não recebe 10% deste valor. O paciente na fila de transplantes é um cheque em branco e não é preciso dar garantia de que a cirurgia será um sucesso. Se não der certo, é só enterrar pois o valor é pago da mesma forma. Se um médico implantar um órgão impróprio em um paciente, ninguém ficará sabendo e ele recebe da mesma forma. Todos os anos são realizados milhares de transplantes, mas as filas não param de crescer, e nem podem parar. Quanto maior a fila, maior é a capacidade de conseguirem doadores. Maior é a capacidade de impressionar a opinião pública, de que doar é necessário. Mas ninguém se pergunta: Por que a fila não para de crescer? Não há uma forma de se evitar isso? Claro que existem formas de evitar a fila, mas quem está interessado? O negócio financeiro que envolve os transplantes está em crescimento. Não é permitido questionar! Por isso ouvimos muito falar no sucesso que é salvar vidas com transplantes. Uma maravilha. Mostra-se uma pessoa a beira da morte que recebe um órgão e fica feliz da vida. Uma história de sucesso!!! Mas nunca mostram quantas histórias deram errados, pois isso prejudica a doação de órgãos e atrapalha um sistema "vencedor". Hoje, de todos os órgãos doados somente 20% são aproveitados. Qualquer sistema que proíbe a divulgação da realidade, não é um sistema vencedor e sim um sistema fraudador. Enquanto algumas pessoas esperam 3 anos por um transplantes, outros, num período bem menor, já fizeram 3 implantes. Na verdade dos 100% doados, muitos vão para a fila paralela de um consultório particular, e serão vendidos por um preço considerável. E o interessante é que o SUS paga a retirada deste órgão. Se você fosse administrador de uma empresa, não gostaria de saber porque 80% da sua produção, que você paga, simplesmente some? Sim! Mas o SUS não se importa e a cada ano aumenta os valores que são pagos para alimentar este sistema. Fazer transplantes é o negócio do momento: O médico ganha muito dinheiro, fica com a fama de salvador de vidas e os limites éticos são suspensos, pois este pode tudo em nome de salvar uma vida. Até mesmo matar um doador. Os fins justificam os meios.
Paulo Pavesi é pai de Paulo Veronesi Pavesi, 10 anos, assassinado por médicos que venderam os seus órgãos. Os assassinos continuam trabalhando normalmente no Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo e recebem salários através dos impostos que pagamos. Tráfico de órgãos não é lenda urbana. Lenda Urbana é a fila de espera por um órgão.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Diabetes o grande vilão

O açúcar não é o grande vilão da alimentação das pessoas com diabetes. Mas ele, a beterraba, a banana, a cenoura, a mandioquinha, entre outros alimentos, integram uma lista negra e são temidos pela maioria dessas pessoas. Para manter uma vida saudável e equilibrada, Fernanda Castelo Branco, nutricionista da ADJ, afirma que os pacientes podem consumir qualquer tipo de alimento, incluindo carboidratos, proteínas e gorduras.Os portadores de diabetes apresentam problemas na produção de insulina pelo pâncreas ou não produzem a quantidade adequada para a síntese do açúcar. Por isso a necessidade de controlar a alimentação e por conseqüência a quantidade de açúcar no organismo.Mas de acordo com Fernanda, esses pacientes podem comer de tudo e faz um paralelo: tanto para o quem tem ou não diabetes o importante é levar uma vida saudável e equilibrada, é preciso consumir alimentos variados, incluindo carboidratos, proteínas e gorduras. Qualquer pessoa deve ter cuidado na quantidade e na qualidade dos alimentos consumidos, como ensina a conhecida pirâmide alimentar.Mas controlar não quer dizer proibir e o segredo de uma alimentação equilibrada para os portadores de diabetes são as quantidades que podem ser ingeridas e quando podem. Tanto quantidade quanto freqüência devem estar de acordo com o plano alimentar prescrito pelo nutricionista, que varia de paciente para paciente, dependendo da idade, peso, pratica de exercícios físicos, entre outros.As pessoas com diabetes podem, sim, comer doces, e todos os alimentos que constam da conhecida pirâmide alimentar, observando apenas as quantidades adequadas prescritas pelos profissionais especializados.Por exemplo, a beterraba e a cenoura também integram a lista negra por apresentarem gosto adocicado. "A beterraba roxa é fonte de ferro e rica em diversos sais minerais. Uma colher de sopa de beterraba tem apenas 1 grama de açúcar, portanto o alimento está liberado para o consumo" comenta a nutricionista.Por outro lado, deve-se alertar os portadores de diabetes para que fiquem atentos aos outros alimentos que julgam estarem liberados. O carboidrato é um exemplo disso, pois ao ser digerido, transforma-se em açúcar. Mas isso não quer dizer que massas e pães não possam ser apreciados. Sempre, é claro, respeitando as quantidades a serem ingeridas.No caso das frutas, estão liberadas em média três unidades por dia. Desde que não sejam consumidas duas ou três na mesma refeição para não ultrapassar a quantidade de carboidratos prescrita pelo nutricionista.Outra dúvida é quanto ao consumo de bebidas alcoólicas. A ingestão não é indicada, mas segundo a ADA (American Diabetes Association), o consumo deve ser controlado assim como a quantidade permitida, desde que acompanhado pelo médico.Na maioria das vezes, as pessoas possuem pouca ou nenhuma informação sobre Diabetes e, também por isso, a ONG se preocupa em oferecer atendimento extensivo aos seus familiares. A nutricionista, que compõe o quadro de colaboradores da ADJ, mantém um compromisso semanal com os pacientes e seus familiares. Duas vezes por semana, na sede da associação, há um encontro chamado de Dia-a-Dia. Um dos estágios desse encontro é a aula da nutricionista, que esclarece dúvidas de como e quais alimentos podem ser consumidos.
www.segs.com.br - Fonte ou Autoria é : Vanessa Fusco

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Criança também sofre de insuficiência renal

Por Martha Alexandrino*
A insuficiência renal em crianças e adolescentes é uma condição grave que pode afetar o desenvolvimento, a escolaridade, o bem estar social e emocional desses pacientes. A doença é definida como a falência parcial ou completa dos rins e pode ser aguda ou crônica. O paciente que sofre de insuficiência renal crônica está em situação bem mais delicada, uma vez que a doença é silenciosa, se instala de forma progressiva e irreversível. Os sinais de falência do órgão aparecem quando já perdeu mais de 70% da função. As principais causas de insuficiência renal crônica na infância são as malformações ou obstruções das vias urinárias (dificuldade na drenagem da urina), as nefrites (doenças inflamatórias que acometem os rins), as doenças que cursam com cistos renais (rins policísticos), rins malformados e as doenças renais hereditárias (herdadas da família). Os pais devem prestar atenção a sinais e sintomas que podem indicar a evolução da doença. Inchaço, vômitos freqüentes, infecções urinária de repetição, atraso no crescimento e desenvolvimento, problemas ósseos, anemias de difícil tratamento e hipertensão arterial podem ter ligação direta com o problema.Na criança e no adolescente, um tratamento conservador bem conduzido, objetivando um transplante renal como uma primeira modalidade de substituição da função renal, deverá ser prioritário para minimizar o sofrimento das crianças e seus familiares.É importante compreender o quanto é complexo ter uma criança ou adolescente portador de insuficiência renal crônica. A vida do paciente terá de se moldar ao contexto da doença como: freqüência a hospitais, máquinas de diálise, medicações, profissionais de saúde, restrições alimentares e hídricas, além de procedimentos agressivos, como colocação de cateteres e fístulas.O paciente e a família devem ter assistência especializada, já que o processo a que as crianças com insuficiência renal são submetidas é muito delicado e afeta toda estrutura familiar.
* Martha Alexandrino é nefropediatra do Hospital Professor Edmundo Vasconcelos
(Fonte:Yahoo Brasil Noticias)
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